Eu sei que vocês já sabem, mas vou falar mais uma vez. Essa lista é uma opinião extremamente pessoal. Não tem como objetivo ser um retrato da realidade, mas sim expressar a minha humilde opinião. Certamente você discordará dela, desse modo, fica o espaço para você criar seu próprio Top 10 Anos 90 nos comentários.
1. Amadeus (Milos Forman já tinha uma carreira bem estruturada antes desse filme, tendo no curriculo obras como O Baile dos Bombeiros, Um Estranho no Ninho e Hair. Esse Amadeus serviu para consolidar ainda mais sua carreira. Biografia de Wolfgang Amadeus Mozart (Tom Hulce) contada pelos olhos de Antonio Salieri (F. Murray Abraham), o filme é um estudo sobre aquilo que as pessoas chamam de inveja, mas mostra que há muito mais por trás disso. Atuações excelentes, direção de arte perfeita,fotografia de luz natural e trilha sonora do próprio Mozart tornam Amadeus uma obra brilhante e magnífica)
2. Brazil - O Filme (O ex-membro do Monty Python, o maior grupo de comédia de todos os tempos, Terry Gilliam fez em 1984 esse filme extremamente surreal retratando uma sociedade futurista e burocrata ao extremo. Nesse mundo, acompanhamos o burocrata Sam Lowry em uma série de passagens absolutamente insanas. Destaque para a direção de arte com cenários suntuosos e Robert de Niro em um de seus raros papéis como coadjuvante)
3. Touro Indomável (Biografia do pugilista Jake LaMotta (Robert de Niro), retrata toda a sua carreira profissional e seus problemas familiares com sua esposa e seu irmão. Filmado em preto-e-branco por opção, Touro Indomável conta também com uma excelente atuação de Joe Pesci como o irmão e uma ótima montagem de Thelma Schoonmaker, a eterna parceira de Martin Scorsese em seus filmes)
4. Harry e Sally (Com um argumento extremamente clichê, (um homem e mulher se conhecem, brigam feito loucos, se tornam melhores amigos e começam a namorar) Harry e Sally é um romance surpreendente pela qualidade, em um ponto onde tudo poderia ir por água abaixo. Talvez a qualidade se deva à direção de Rob Reiner ou pelas atuações de Billy Cristal e Meg Ryan, ambos nos melhores papéis da carreira)
5. O Iluminado (Nunca fui muito fã das adaptações de Stephen King, mas essa é uma raríssima exceção. O que esse filme tem de diferente dos demais é a direção de Stanley Kubrick, genial como sempre. O contraste entre branco e vermelho usado nos cenários torna o filme algo agradável de se ver. Mas essa sensação é anulada pela capacidade admirável de transformar um hotel gigantesco e deserto em um ambiente extremamente claustrofóbico. Além de tudo isso, a atuação psicótica de Jack Nicholson como Jack Torrence que se tornou um marco na história do cinema)
6. Ilha das Flores (Documentário de 13 minutos dirigido por Jorge Furtado que narra a trajetória de um tomate, desde a plantação até o aterro sanitário (vulgo lixão) da Ilha das Flores, em Porto Alegre. Retratando a trama de uma maneira tão detalhada que até um marciano seria capaz de compreender, realiza um fortíssima crítica social. Dispensa totalmente os diálogos, utilizando apenas a narração fria de Paulo José, que embora não demonstre nenhum sentimento, causa diversos deles no espectador. Um dos maiores documentários não só da história do cinema nacional como de todo a história do cinema. Tal como dito na primeira frase do filme, Deus não existe)
7. O Declínio do Império Americano (Embora menos conhecido do que sua sequência As Invasões Bárbaras, que retrata as relações entre pai e filho, O Declínio do Império Americano, que retrata as relações entre marido e mulher, é tão bom quanto, ou quiçá até melhor. Adultério e sexualidade são temas abordados nessa obra de uma maneira excepcional, se utilizando sempre de diálogos afiadíssimos. Um filme simples, mas incrível)
8. Blade Runner (Uma das ficções científicas mais importantes da história, Blade Runner inventou o termo Replicante e se tornou um expoente nas histórias envolvendo homem e máquina. Passado num futuro não muito distante, conta com cenários grandiosos e levantamentos morais e filosóficos extremamente profundos, além de ter catapultado Harrisson Ford para o estrelato)
9. Ligações Perigosas (Neste filme de época, Stephen Frears aborda a hipocrisia da nobreza a partir de um jogo de sedução entre Glenn Close, John Malkovich e Michelle Pfeiffer. Um dos melhores filmes do gênero que eu já tive o prazer de assistir)
10. Pixote - A Lei do Mais Fraco (Cerca de 20 anos antes de Cidade de Deus explorar a questão da violência no Rio de Janeiro, Pixote já havia feito o mesmo em São Paulo. O filme de Hector Babenco segue a vida do jovem Pixote de 10 anos dentro e fora do reformatório, vagando pelos submundos da maior cidade dos hemisférios Ocidental e Sul. Destaque para as cenas chocantes da personagem de Marília Pêra no final do filme)
1. Amadeus (Milos Forman já tinha uma carreira bem estruturada antes desse filme, tendo no curriculo obras como O Baile dos Bombeiros, Um Estranho no Ninho e Hair. Esse Amadeus serviu para consolidar ainda mais sua carreira. Biografia de Wolfgang Amadeus Mozart (Tom Hulce) contada pelos olhos de Antonio Salieri (F. Murray Abraham), o filme é um estudo sobre aquilo que as pessoas chamam de inveja, mas mostra que há muito mais por trás disso. Atuações excelentes, direção de arte perfeita,fotografia de luz natural e trilha sonora do próprio Mozart tornam Amadeus uma obra brilhante e magnífica)
2. Brazil - O Filme (O ex-membro do Monty Python, o maior grupo de comédia de todos os tempos, Terry Gilliam fez em 1984 esse filme extremamente surreal retratando uma sociedade futurista e burocrata ao extremo. Nesse mundo, acompanhamos o burocrata Sam Lowry em uma série de passagens absolutamente insanas. Destaque para a direção de arte com cenários suntuosos e Robert de Niro em um de seus raros papéis como coadjuvante)
3. Touro Indomável (Biografia do pugilista Jake LaMotta (Robert de Niro), retrata toda a sua carreira profissional e seus problemas familiares com sua esposa e seu irmão. Filmado em preto-e-branco por opção, Touro Indomável conta também com uma excelente atuação de Joe Pesci como o irmão e uma ótima montagem de Thelma Schoonmaker, a eterna parceira de Martin Scorsese em seus filmes)
4. Harry e Sally (Com um argumento extremamente clichê, (um homem e mulher se conhecem, brigam feito loucos, se tornam melhores amigos e começam a namorar) Harry e Sally é um romance surpreendente pela qualidade, em um ponto onde tudo poderia ir por água abaixo. Talvez a qualidade se deva à direção de Rob Reiner ou pelas atuações de Billy Cristal e Meg Ryan, ambos nos melhores papéis da carreira)
5. O Iluminado (Nunca fui muito fã das adaptações de Stephen King, mas essa é uma raríssima exceção. O que esse filme tem de diferente dos demais é a direção de Stanley Kubrick, genial como sempre. O contraste entre branco e vermelho usado nos cenários torna o filme algo agradável de se ver. Mas essa sensação é anulada pela capacidade admirável de transformar um hotel gigantesco e deserto em um ambiente extremamente claustrofóbico. Além de tudo isso, a atuação psicótica de Jack Nicholson como Jack Torrence que se tornou um marco na história do cinema)
6. Ilha das Flores (Documentário de 13 minutos dirigido por Jorge Furtado que narra a trajetória de um tomate, desde a plantação até o aterro sanitário (vulgo lixão) da Ilha das Flores, em Porto Alegre. Retratando a trama de uma maneira tão detalhada que até um marciano seria capaz de compreender, realiza um fortíssima crítica social. Dispensa totalmente os diálogos, utilizando apenas a narração fria de Paulo José, que embora não demonstre nenhum sentimento, causa diversos deles no espectador. Um dos maiores documentários não só da história do cinema nacional como de todo a história do cinema. Tal como dito na primeira frase do filme, Deus não existe)
7. O Declínio do Império Americano (Embora menos conhecido do que sua sequência As Invasões Bárbaras, que retrata as relações entre pai e filho, O Declínio do Império Americano, que retrata as relações entre marido e mulher, é tão bom quanto, ou quiçá até melhor. Adultério e sexualidade são temas abordados nessa obra de uma maneira excepcional, se utilizando sempre de diálogos afiadíssimos. Um filme simples, mas incrível)
8. Blade Runner (Uma das ficções científicas mais importantes da história, Blade Runner inventou o termo Replicante e se tornou um expoente nas histórias envolvendo homem e máquina. Passado num futuro não muito distante, conta com cenários grandiosos e levantamentos morais e filosóficos extremamente profundos, além de ter catapultado Harrisson Ford para o estrelato)
9. Ligações Perigosas (Neste filme de época, Stephen Frears aborda a hipocrisia da nobreza a partir de um jogo de sedução entre Glenn Close, John Malkovich e Michelle Pfeiffer. Um dos melhores filmes do gênero que eu já tive o prazer de assistir)
10. Pixote - A Lei do Mais Fraco (Cerca de 20 anos antes de Cidade de Deus explorar a questão da violência no Rio de Janeiro, Pixote já havia feito o mesmo em São Paulo. O filme de Hector Babenco segue a vida do jovem Pixote de 10 anos dentro e fora do reformatório, vagando pelos submundos da maior cidade dos hemisférios Ocidental e Sul. Destaque para as cenas chocantes da personagem de Marília Pêra no final do filme)