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O Discurso do Rei (2010)

O filme estreou tardiamente nos cinemas brasileiros. Em outros países o lançamento havia ocorrido há meses, o que provoca leves discussões s...

O filme estreou tardiamente nos cinemas brasileiros. Em outros países o lançamento havia ocorrido há meses, o que provoca leves discussões sobre tal fato. Porém, o objetivo deste texto não é abordar sobre isto e tão pouco sobre assuntos técnicos. E sim, sobre desenvolvimento e as interpretações da película.

Desejo deixar claro, que eu “Maria” umas das colaboradoras deste blog, geralmente analiso o filme por seu roteiro, desenvolvimento e interpretação. Raramente questiono em minha pequena mente sobre figurino, fotografia entre outros. Minha concepção é que se o filme apresentar boa interpretação, ótimo roteiro, porém características técnicas inadequadas, á analise continuará positivamente ao filme independente do desastre técnico dele. Talvez possa está falando alguma besteira, porém céfalo altamente desenvolvido considere a minha humilde opinião.

Está bem. Chega de lero – lero e vamos ao finalmente. O filme está concorrendo a doze Oscar e tem grandes chances de ser o ganhador da premiação, batendo o preferidinho de muitos “A Rede Social”. Até este exato momento não tive oportunidade de assisti o filme sobre Mark Zuckerberg, porém está na minha listinha de filmes a assistir antes do Oscar.

Creio que muitos devem está pensando, questionando ou com dúvidas, o porquê do filme ser uns dos grandes favoritos. Então, vamos lá. Para começar, alerto que o filme possui ritmo lento, o que pode ocasionar sono rapidamente em alguns espectadores não acostumados com tal desenvolvimento. Porém, se a película apresenta tal aspecto para alguns, pode-se dizer que tal fato logo se evapora ao ser comparar com o roteiro, interpretações e objetivos.

O discurso do rei apresenta umas das narrativas mais encantadoras indicadas ao Oscar, ele se desenvolve em torno do nascimento de uma amizade entre um rei e um fonoaudiólogo em uma época de conflitos e medos. E apesar da existente hierarquia entre eles o fonoaudiólogo o ajuda a controlar sua gagueira diante de pessoas desconhecidas.

Além, do desenvolvimento de um roteiro adequado, a película possui interpretações que fazem brilhar os nossos olhos de tão fantásticas. Já sabemos que Colin Firth é um grande ator, uns dos melhores das últimas décadas. Porém, neste filme ele consegue superar a si mesmo, conseguindo emocionar o público. Geoffrey Rush, presente também no filme, faz uma atuação de lagrimar olhos, e por mim se ele ganhasse o Oscar de melhor ator coadjuvante em vez de Bale, seria ótimo. O mesmo vale por Helena Bonham Carter, que concorre por melhor atriz coadjuvante. Enfim, os três juntos são alma do filme. O que seria de Colin sem Rush, ou Rush sem Colin, ou Helena sem Colin, ah vocês já entenderam, a união deste elenco faz toda a diferença. Mas, a gente sabe que com um time de atores desse tipo, nós podemos esperar o melhor.

Quem assistiu, não restam dúvidas de que o filme é um dos melhores do ano, e que apesar de ser um pouco sonolento, o roteiro, as interpretações, o elenco, a fotografia, isto é, o conjunto da obra, nos levam a sonhar que tudo é possível, e que existe igualdade entre todos independentes da posição social. A amizade supera qualquer obstáculo.