Um filme dos mais simples possíveis, O Quarto se consiste simplesmente em um passeio de 10 minutos pelo quarto de Chantal Akerman a partir de uma câmera fixada no centro do mesmo. A obra é nada mais do que um giro de 900 graus da câmera que após o qual começa a fazer giros menores de 120 graus diante da cama em que Chantal repousa. Em 10 minutos de quarto, temos uma visão íntima da artista, em que ao apresentar sua habitação deixa a impressão de que estamos mais íntimos da mesma. O curta é basicamente Chantal abrindo seu universo para que nós, espectadores, possamos adentrá-lo. Porém, nessa obra Chantal começa a adotar alguns estilos que viriam a ser duramente criticados e que a transformariam em uma cineasta de pouco sucesso comercial. Em O Quarto, Chantal começa a demonstrar a lentidão e a repetição narrativa que viriam a pontuar sua filmografia, muito embora esses dois elementos funcionem como uma forma de aproximar seus filmes da vida real, lenta e repetitiva.
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