O Amor Custa Caro (2003)

Por mais estranho que isso possa ser, os Irmãos Coen dirigiram uma comédia romântica. Ok. Passado o susto, a tal comédia romântica é o Amor custa Caro com os atores George Clooney e Catherine Zeta-Jones. A película não é aquela produção que se imagina. Apesar da fita ser dos irmãos Coen, o filme continua a ser uma produção romântica dos estúdios hollywoodiano, nesse caso chega-se a conclusão que após os primeiros vinte minutos do filme, saberemos qual é o final que nos aguarda. Contudo, os Coen sempre reservam surpresas, então em algumas partes da película podemos suspirar e pensar: Os Coen continuam os mesmos.

O filme é uma comédia romântica light e simples. Com uma narrativa equilibrada e bem enquadrada. A fita faz lembra muitos as películas antigas e o George Clooney ainda ajuda, pois o ator lembra Cary Grant. Porém, há outros pontos da fita que leva a esta conclusão como o roteiro e os diálogos. Creio que esta é uma peculiaridade dos irmãos Coen, um filme atual com moldes antigos.

A fita narra à história de Marilyn Rexroth (interpretada pela bela Catherine Zeta-Jones, que está linda neste filme) uma mulher que anseia por independência, isto é, torna-se rica através dos dinheiros de seus maridos. Do outro lado temos Miles Massey (George Clooney, o colírio) um advogado especialista em divórcios. Um belo dia, o marido de Rexroth é pego no flagra. E ela claro, vê a oportunidade de ser milionária. É aí que o ápice do filme ocorre. Miles é contratado pelo marido de Marilyn para tentar acabar os planos de sua ex-mulher, porém Miles acaba enamorado por Rexroth e se tornando próximo demais dela, porém ele com a paixonite aguda não percebe que ele é o próximo alvo de Marilyn.

É com esta narrativa que o filme desenrola. Sem diálogos ridículos ou interpretações tediosas e monótonas. Apesar de ser um roteiro desprovido de originalidade e clichês evidentes, percebemos a direção sábia, precisa e original dos Coen.

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