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Sétimo (2013)

“Sebastian é um advogado que aposta alto. É encarregado de um processo que pode definitivamente alavancar sua carreira. Um caso com pessoas...

“Sebastian é um advogado que aposta alto. É encarregado de um processo que pode definitivamente alavancar sua carreira. Um caso com pessoas de colarinho branco, interesses grandiosos que despertam o interesse do mundo financeiro e da mídia. Desnecessário citar que está pressionado. Pressionado, mas tem confiança em seu cacife. Não só ele, como aqueles que nele confiam. Falta pouco para a audiência. Ele tem um tempo curto, mas precisa ainda passar na casa da ex-mulher e conduzir seus dois filhos à escola. Como sempre, as crianças querem repetir a brincadeira de sempre. Descerão pelas escadas os sete andares, acreditando que chegarão antes, do pai que segue de elevador, no térreo. Chegando na portaria o pai não encontra nenhum vestígio dos menores... O que parece ser uma brincadeira, dá início a um pesadelo.”

Não acho a ideia inicial que originou o filme desprovida de interesse. Pelo contrário a premissa é ótima. E o elenco ajuda. E o filme até que no início agrada. Uma Buenos Aires desprovida daqueles folhetos turísticos que buscam nos levar para lá aparece. Uma metrópole idêntica as outras. Trânsito, edifícios, poluição, corrupção dos agentes públicos, etc.

O Cinema argentino atrai a atenção do mundo. Aqui trata-se de uma produção entre a Argentina e a Espanha. Daí a presença de Belen Rueda. Apesar de todos os atrativos o filme desanda. O diretor não sabia como lidar com a ideia motriz. As situações, finda a trama, ficam mais inverossímeis, do que durante o andamento. O final é de doer. Patxi Amezcua, ao que tudo indica, não promete. Todo filme tem de prezar pelo mínimo de verossimilhança (ele é coautor do roteiro). Supor que apenas uma assinatura (sem reconhecimento de autenticidade, sem outros procedimentos legais) libere um casal de crianças para ir para outro país é taxar quem assiste a obra de imbecil. E também as facilidades de contato de Miguel soam rasas. Não há muito o que falar de tal obra. A impressão que se tem é que o diretor teve pressa de entregar o trabalho. E frustra aqueles que esperavam mais. Ricardo Darin e o elenco são desperdiçados. Todos podem entrar numa barca furada. O elenco ao menos naufragou com dignidade. Já a direção, os roteiristas ...


Escrito por Conde Fouá Anderaos

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